terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nada a Declarar

Nem a reclamar.

Recebi um presente hoje. Tenho recebido esses presentes...
Dizem que existe um tempo de plantar, e um tempo de colher.
Acho que cheguei na segunda parte. Embora continue sempre tentando plantar...

É uma sensação indizível essa que tenho. Inexplicável.
Ser importante pra alguém. Pra alguéns, é o melhor presente que eu poderia ter na vida.

Não, não. Eu não sou perfeita. Estou longe de sê-lo, de fato.
Mas a certeza de estar no caminho certo, no caminho que eu acho certo. No que é importante pra mim.
Porque as pessoas que eu amo são importantes pra mim.
Estar sempre presente, sem ser invasiva.
Deixar claro o que eu sinto, sem ser inoportuna.
Dar espaço, sem deixar só.
Amar, sem esperar retorno.

Aprender a medida exata de ser.

Estou no caminho certo. Certo, florido. Exalando amor por todos os átomos.

Não posso dar a ninguém a dimensão do que sinto.
Talvez um pai (uma mãe), sinta isso ao olhar os olhos do filho.
Ou ao vê-lo sorrir.
Ou simplesmente ao observá-lo dormir.
Talvez um homem, diante da mulher amada.
Ou uma mulher, diante do homem que ela sabe ser aquele que ela buscava.

Talvez essas situações se equiparem ao que eu sinto. Quanto a elas eu não posso afirmar, talvez um dia possa.

Mas ao receber os presentes que tenho recebido, encho os olhos dágua, porque são espécies de selos, de lastros que me dizem: é por aí.

O caminho de luz, o caminho do bem.
Meus esforços não foram vãos.
Em cada ano, em cada momento, em cada situação da minha vida, mesmo nas piores, sinto uma divina vontade, um motivo, uma razão especial pra me transformar em quem sou hoje.

Então agradeço por todas elas. Por cada segundo. Por cada erro. Por cada arrependimento, por cada queda.

São tão pouco em relação a todos os presentes que recebo!
Que só posso me fazer rir.

Nada, absolutamente nada, poderia exigir da vida, porquanto tem me dado tanta felicidade.

Obrigada, Deus.
Obrigada, Luz.
Obrigada, Amor.
Obrigada, Vida.

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