segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amar é...



É interessante perceber a importância de algumas pessoas ímpares na nossa vida.
Conversando pelo skype hoje cedo com a Lê, quando deveria estar trabalhando (mas eu estava...), vejo que é bom ter pessoas a quem amamos, e que nos amam, independente de toda nossa confusão mental, física, química, matemática, fisiológica e ambiental.

Percebi, por ver o quanto a quero bem, como é bom tê-la na minha vida.

Já tivemos - e temos - nossos momentos de estranheza e distância. Há, claro, pontos em que não nos acordamos por nada no mundo.

Mas, de fato, ela sempre está lá. E eu sempre estou, também.
Depois de um fim de semana meio infernal, é bom saber que não sou a única.

Aliás, não somos. Acho até que somos as três mosqueteiras. O Bode pode até ser o Dartagnan, embora ele tenha uma cara de puto mesmo.

Porque é com uma cara de pau incondicional que nos admitimos uma perante a outra.
É pra elas que eu me permito chorar pelo que quer que me incomode.

Não minha mãe, não meu pai.

Juntas, nos esforçamos por afogar as mágoas (que usam bóias, as malditas). Juntas rimos, choramos, bebemos, conversamos, brigamos.

Há mais que elas duas na minha vida, de fato. Há bem mais. Há um pequeno e seleto mundo de gente que eu guardo comigo e guardarei por onde for.
Lucianas, Alines, Gigis... Há minha listinha de pessoas prediletas.

Mas, de toda forma, é fundamental tê-las comigo. Compartilhar as coisas mais absurdamente íntimas. As mais idiotamente ridículas, que não vale a pena contar pra ninguém. Elas adoram ouvir.

Eis que, no meu pequeno rascunho de planos, na minha rude arquitetura de sonhos, em que planejo quais meus passos até o final do ano, que planejo como vou conseguir o que almejo, risco nomes e escrevo outros, risco risos, escrevo lágrimas, risco lágrimas, escrevo risos, na minha rabiscada agenda de como vou conseguir escolher (finalmente) o que quero ser da vida, onde quero trabalhar, que horas vou malhar, em que praça vou sentar vendo mudas de amendoeiras, quando vou tirar minha habilitação, quando vou comprar uma motoca pra ir à praia, quantas vezes vou ao cinema, ao teatro, como vou retomar o curso de inglês, e começar o de francês, em que novos sonhos eu vou ingresssar....

Eis que me deparo com a patente verdade: Elas estão comigo. Como o Zeca Baleiro bem me diz:

"Você vai comigo aonde eu for, você vai bem, se vem comigo.
Serei teu amigo e teu bem; fica bem, mas fica só comigo."

1 comentários:

gabi disse...

puta que pariiiiiu.
te amo.

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