quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Porquês

Se me sinto sozinha, se me perco Na régua exata e inequívoca do Tempo. Se proporciono ao universo um gozo imenso De rir de mim, sozinha e perdida, eu não entendo. Não compreendo, porque desígnios sagrados Sou tão errante, tão nômade de mim. Por que adentro estas casas, estes terrenos? Por que, certeira, acerto o passo ao desatento? Por que, por quê? Por que porquês tão sem fim?

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